Sobre

Nascida Arissana Braz, em Porto Seguro, na Bahia, a artista adotou o nome de sua etnia como sobrenome artístico. Formada pela Escola de Belas Artes, curso que concluiu em 2009, e mestre em estudos étnicos e africanos pela Universidade Federal da Bahia, ela passou a representar o dia-a-dia de sua criação indígena através de técnicas ocidentais, o que lhe conferiu destaque nos meios acadêmicos e artísticos. Sua primeira exposição individual aconteceu em 2007, com o título de Sob o Olhar Pataxó, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA em Salvador, e também participou do I Salão de Arte Indígena na Bahia, que aconteceu durante a Mostra de Cinema em Ouro Preto, do Salão Regional de Artes Visuais de Porto Seguro, da exposição internacional Eco Arte no Museu de Arte de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e da exposição itinerante Mira! Artes visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas realizada em Belo Horizonte e Brasília. Foi indicada ao Prêmio de Investigação Profissional em Arte (Pipa), quando ficou em segundo lugar, em 2016. Também teve sua obra exposta na exposição coletiva Pimeässä en ole neliraajainen, o Centro de Trøndelag para Arte Contemporânea de Trondheim, na Noruega. Também realizou a exposição Hãhãw Pataxó: de que lugar você olha? no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em que questiona o descobrimento ou invasão do Brasil pela esquadra de Pedro Álvares Cabral a partir do ponto de vista dos habitantes originários da região que ficou conhecida como Monte Pascoal. Atualmente, é professora de artes e do idioma Patxohã no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia.

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