O acordo internacional foi criado em 1997 pela ONU durante a Terceira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-3), realizada em Kyoto, no Japão. Foi o primeiro documento internacional a tratar da emissão de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono (CO2) e da necessidade de redução gradativa dessas emissões com o intuito de frear as mudanças climáticas.

 

O Protocolo de Kyoto definiu metas obrigatórias para os países industrializados, que deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, suas emissões de GEE em média 5,2% em relação aos níveis de 1990. Embora o documento tenha sido ratificado por 84 países, um dos maiores emissores, os Estados Unidos, abandonou o acordo em 2001 com a justificativa de que cumprir tais metas comprometeria o seu desenvolvimento econômico.

 

Ainda assim, o Protocolo de Kyoto estabeleceu um precedente para negociações climáticas internacionais e serviu de base para acordos posteriores, como o Acordo de Paris em 2015, que acabou substituindo o documento de 1997 e estabelecendo metas mais ambiciosas e com a participação de países em desenvolvimento. O Protocolo também favoreceu a discussão sobre a compra e venda de créditos de carbono como alternativa de compensação das emissões.

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