O Fundo Amazônia é um mecanismo de captação e destinação de recursos para apoiar iniciativas de combate ao desmatamento e de conservação da Amazônia. Criado pelo Governo Lula em 2008 por meio do Decreto nº 6.527/2008, atrai investimentos não reembolsáveis e doações internacionais para financiar projetos que contribuam para a manutenção da floresta e para o enfrentamento das mudanças climáticas.

 

O Fundo é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e tem recebido doações de países como Suíça, Estados Unidos, Alemanha e Noruega — o último foi o primeiro país a contribuir, com cerca de R$ 3 bilhões entre 2009 e 2018. Os recursos captados são destinados a projetos de monitoramento e de controle do desmatamento, de fortalecimento de práticas sustentáveis, de desenvolvimento de atividades econômicas de baixo impacto e de promoção de pesquisa científica.

 

Em 2019, o Governo Bolsonaro suspendeu a captação de recursos do Fundo e anunciou a extinção do comitê que o supervisionava, o que gerou preocupação sobre o futuro dos financiamentos e sobre o impacto da interrupção nas iniciativas de preservação ambiental na Amazônia. Em 2023, o Governo Lula retomou a captação, que no primeiro ano da nova gestão somou, em doações, o equivalente a R$ 3,9 bilhões.

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