O termo “fóssil” se refere a vestígios de organismos vegetais e animais em estratos geológicos anteriores ao período atual: matéria orgânica sepultada nas camadas mais profundas da crosta terrestre que preservou carbono e sofreu decomposição sob a influência de bactérias, da pressão e do calor ao longo de milhares ou milhões de anos. São exemplos de combustíveis fósseis petróleo, carvão e gás natural, todos resultantes da decomposição lenta e gradual desses organismos.
Embora ainda tenham papel relevante na economia global, representando mais de 75% da demanda por energia, os combustíveis fósseis não são renováveis, ou seja, em algum momento suas reservas naturais se esgotarão. Hoje tais recursos ainda são vitais para setores como automobilístico, de transportes e industrial — e ao lado do desmatamento, são os grandes responsáveis pelo aquecimento global decorrente das emissões de gases do efeito estufa. Nesse sentido, a eliminação gradual do carvão, do petróleo e do gás no setor energético é essencial para conter a crise climática.
Segundo o relatório Global Electricity Review 2023, há um progresso gradativo na redução da participação das fontes energéticas não renováveis no contexto global: em 2022, a produção de energia solar cresceu 24% em todo o mundo. Esta e outras fontes renováveis, como nuclear, eólica e hidrelétrica, foram responsáveis por 39% da eletricidade produzida no período, maior percentual registrado até hoje.
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