Quando o garimpo ou o desmatamento provoca a extinção de uma espécie nativa, são deixadas “lacunas” que são “preenchidas” pela natureza, e que muitas vezes se manifestam como impacto ambiental. Entender essa dinâmica é fundamental para compreender a importância da biodiversidade não só para o desenvolvimento sustentável, mas também para o futuro da espécie humana.

 

Segundo a Convenção Sobre Diversidade (CSD) — tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) criado na Eco-92 e ratificado pelo Brasil em 1998 por meio de decreto federal — a biodiversidade diz respeito à variabilidade de organismos vivos de todas as origens nos ecossistemas terrestres, marinhos e em seus complexos ecológicos. O termo compreende também a diversidade dentro de espécies e entre espécies.

 

No campo dos ecossistemas, a biodiversidade se refere à combinação de formas de vida em determinado território. Da polinização das abelhas até o papel dos tubarões na cadeia alimentar marinha, essas formas de vida em equilíbrio garantem a manutenção de ecossistemas saudáveis. Neste contexto, o Brasil é considerado o país da megadiversidade, por abrigar 20% das espécies de animais conhecidas no mundo.

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